quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Adhemar de Campos: um adorador ontem, hoje e sempre










Por: Luana Cavalcante


Com trinta anos de carreira, pastor Adhemar de Campos é hoje um ícone da música cristã brasileira. São quase 500 composições ao longo da carreira, incluindo as versões de músicas de cantores e ministérios de várias partes do mundo.



O último trabalho Comunhão e Adoração 6, que conta com a participação de vários convidados ligados a adoração, foi gravado em São Paulo, no Theatro São Pedro, concorreu em três categorias no Troféu Talento 2008, o Oscar da música gospel brasileira. As indicações foram: Melhor DVD, cantor do ano e álbum Adoração Louvor.



Esse exemplo de vida cristã será um dos convidados a ministrar no Congresso das Mocidades das Igrejas de Cristo 2009 que acontece no próximo ......... Em uma de suas visitas no Estado de Goiás conversou um pouco com a equipe do blog.







Vida Nova: Qual palavra definiria melhor trinta anos do Ministério Adhemar de Campos?

PR. Adhemar: Uma palavra não daria. Eu acho que a palavra realização é uma palavra que se encaixa de uma forma adequada na idéia do que seria trinta anos não apenas de ministério, mas de vida cristã, de experiência cristã, vida com Deus. A palavra realização talvez abranja mais claramente uma caminhada com Cristo no Reino de Deus.



Vida Nova: De todas as músicas que o senhor já fez, existe alguma que se destaque, que o senhor goste mais? Que poderia ser a trilha sonora do seu ministério?

PR. Adhemar: Como são muitas, quase 500 músicas, definir uma é difícil. Mas eu destacaria Bem Supremo, Eu sou grato por tudo o que tenho e Grande é o Senhor, em que momentos específicos da minha vida cristã, da minha caminhada inicial, tiveram uma atuação marcante.



Vida Nova: Fale um pouco sobre o último projeto, o DVD e CD Comunhão e Adoração 6. Como foi escolher algumas músicas dentre tantas. Qual foi o critério de escolha?

PR. Adhemar: O critério de escolha foi as músicas mais marcantes não apenas na minha vida, mas na vida das pessoas de um modo geral. Eu sempre procurei ouvir o que as pessoas diziam. Sempre tive um retorno do que acontecia na vida das pessoas com uma determinada música. Por exemplo, Homem de Guerra, Grande é o Senhor, onde eu ouvia muitas histórias de conversões, de cura, muitas pessoas foram curadas. Eu fui colhendo essas histórias, havia muita experiência por trás, então foi fácil chegar a um critério de escolha.



Vida Nova: Como foi a escolha de cada cantor para determinada música?

PR. Adhemar: Essa escolha foi feita junto com o Ricardo, produtor executivo e dono da gravadora Aliança de São Paulo, que realizou o trabalho. Ricardo é um amigo que me conhece a vinte anos, cresceu me ouvindo, muito tempo de ministério, então, muita gente cresceu me ouvindo. Esse projeto é fruto de dois anos de conversa, reuniões e orações. Sentávamos juntos e pensávamos, essa música é a cara da Nívea, essa é da Ana Paula e parece que deu certo, né?(risos)



Vida Nova: Existe um ritmo novo que está surgindo no meio evangélico e está tocando muito nas rádios, e no DVD esse ritmo aparece com a participação do Pregador Luo. O que o senhor acha desses novos ritmos que estão surgindo agora para adorar a Deus?

PR. Adhemar: O ritmo como a música é uma linguagem universal. E se existe uma forma de um povo, de uma cultura se expressar a Deus, isso deve ser reconhecido da mesma maneira como Deus reconhece. No Japão as músicas são diferentes das nossas, que talvez não seja o seu gosto, mas Deus gosta. Se você for à África, você vai ouvir um ritmo totalmente diferente do nosso, e talvez não seja muito solene como em outro país ou outra cultura, mas que Deus vai receber porque é a linguagem cultural deles, então, essas diversidades são normais e naturais, porque Deus fez as pessoas assim, Deus fez os povos, as nações, com as suas diferenças culturais e seus idiomas, e a música reflete isso e a gente acaba caminhando nessa direção também, por isso, eu acabei adotando no DVD esse ritmo diferente e ficou legal, bem festivo no final.



Vida Nova: O número de evangélicos vem crescendo no Brasil, e muitos jovens estão se envolvendo mais com as programações das igrejas. Será que os jovens estão buscando apenas os louvores, apenas as músicas e talvez estejam se esquecendo do que está por trás, que é a palavra, a mensagem de Jesus?

Pr. Adhemar: Eu diria que alguns nos dias de hoje, e sempre tomo cuidado para não generalizar, não conseguem ter uma visão clara do que é a essência, porque não tiveram isso, um contato com a essência. E quando falo de essência eu estou falando de cristianismo, evangelho, da simplicidade e os ensinamentos de Cristo, dos fundamentos do reino. Então quando você não conhece os primórdios, você não tem referência, o que vier, veio e pronto. O que vier agora é o seu valor, é o seu paradigma, ele adota aquilo como verdade absoluta. E fazer o quê? E como você vai convencer esses jovens de que aquilo está errado? Eles se tornam seus inimigos, te chamam de quadrado. A questão é ver como começou lá atrás e ser fiel ao propósito criacional, ao propósito de Deus e seguir de acordo com o que Deus já planejou. Quem não conhece esse histórico não sabe para onde vai. Precisamos saber por que cantamos e porque tocamos. Fazemos música só para entreter? Eu me preocupo muito com essa falta de valores, falta de conteúdo bíblico, como pai, como pastor, como líder. Nós estamos conduzindo o povo, precisamos ter parâmetros bíblicos.



Vida Nova: Qual sua opinião sobre escutar músicas seculares?
Pr. Adhemar: Eu acho que o cristão deve consultar a Deus antes de fazer qualquer coisa. Devia se preocupar primeiro para quem é a vida dele? Para quem ele vive? Porque Paulo diz, todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém, todas as coisas me são lícidas, mas nem todas me edificam. Então eu tenho que perguntar, ouvir música secular vai glorificar a Deus vai acrescentar para o reino? Então vamos ouvir música do mundo. Antes de responder se deve ouvir ou não temos que responder essas três perguntas: Edifica? Acrescenta para o reino? Glorifica a Deus? Se as repostas forem sim, então vamos escutar.

Vida Nova: Qual foi a experiência de participar do programa Criança Esperança de 2007? Como foi ter um espaço em um dos maiores meios de comunicação do Brasil para homenagear as vítimas da TAM?

Pr.Adhemar: Foi uma experiência maravilhosa. Muitas pessoas não sabem, mas esse acontecimento foi o cumprimento de uma palavra profética dita em um encontro de adoradores há dois anos lá em São Paulo. Quando um pastor americano em um determinado momento falou que Deus levantaria brasileiros para invadir o meio secular para proclamar a Cristo, a Deus. Na hora eu não entendi, mas quando eu entrei naquele lugar me vieram à memória as palavras daquele pastor, e eu pude ver a glória de Deus naquele lugar. Muitos perguntaram: O que o Adhemar está fazendo ali? Mas eu sabia o porquê, era para proclamar a Deus. Foi uma coisa muito forte. Foi um convite feito pelo produtor do programa. Não procuramos ninguém, eles vieram nos procurar, foi Deus que nos colocou lá.



Vida Nova: Deixe uma mensagem para os jovens cristãos.

Pr. Adhemar: A mensagem melhor que eu poderia deixar, são as palavras de Jesus em João 4:23, “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”. Se Deus está procurando é porque faltam muitos. São muitos adoradores, mas verdadeiros são poucos. E que Ele possa achar em nós esses adoradores.Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ana Rita Reis Lima :11.000 Volts de Misericórdia


Ana Rita Reis Lima, 33 anos, casada, três filhos é a própria biografia da superação de limites humanos: físicos, psicológicos, emocionais e sociais. Aos 15 anos sofreu um acidente com alta tensão que resultou na perda dos membros superiores e de um membro inferior, além de outras seqüelas. O quadro ficou ainda mais dramático em função do precário atendimento médico. Com os servidores da saúde em greve, o seu caso não mereceu a devida atenção por parecer tratar-se de morte iminente e também por ser pobre e negra.
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Ana Rita lutou segundo a segundo, vivendo dores e pavores dentro do hospital e a previsão de morte caiu por terra, assim como a sentença de que teria que permanecer no HGE por pelo menos dois anos para a cicatrização das amputações que não receberam nenhum ponto. Ela viveu milagres e três meses depois saiu do hospital, totalmente cicatrizada, no corpo físico, porém perplexa com a nova vida e os preconceitos que começava a vivenciar. As pessoas próximas diziam que ela deveria enterrar os velhos sonhos junto com os membros que ficaram para trás. Os desconhecidos a olhavam com repulsa. Assim, ela seguiu para Brasília para um tratamento no Hospital Sarah.
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Novamente, os obstáculos pareciam intransponíveis. A fisioterapeuta foi contrária a sua decisão de colocar prótese na perna que faltava, pois ela não tinha articulação no joelho e nem braços para dar o devido equilíbrio ao corpo. Foram momentos angustiantes em que a força prevaleceu e Ana Rita em três semanas já desfilava pelos corredores.
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seu livro tem tirado pessoas do fundo do poço! O segredo? A “alta ajuda” que ela recebeu do céu em uma seqüência de milagres que ela conta com muita graça e verdade e compartilha com quantos querem ouvi-la.
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Ana Rita

anarita@bravagente.net
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